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segunda-feira, 31 de março de 2008

Compondo o painel

Começa a tomar forma o painel.
Ainda por decidir se o disco ao redor do instrumento central sinaleira será cromado ou pintado de branco.
Esta disposição foi a melhor estéticamente falando.
Abaixo o retrovisor novinho comprado via Ebay.
Os outros instrumentos serão dispostos em copinhos cromados. Ainda se estuda uma posição estética harmônica para compor o conjunto. Não parece, mas o painel do Coronet tem pouco espaço. Os relógios originais (3) agrupavam todas as informações sobre o carro.
Segue para a cromagem o painel e outros ítens. Foi necessário um alargamento da abertura dos instrumentos em 1,5 mm.

Este serviço e o de alinhamento do cardã novo, eixo, soldagem do berço das molas, embuchamento da suspensão dianteira entre outras coisas foram feitos pela Mecânica e Tornearia Sete (Rua Sete de Setembro, 3118 - Uruguaiana/RS) do grande mestre Zeca.













quarta-feira, 26 de março de 2008

Substituição

Entra diferencial e eixo traseiro do Opala 6 cilindros, sai diferencial e eixo original. Para melhor alinhamento e facilidade na colocação do freio-de-mão ( o carro veio sem). O conjunto fica mais equilibrado. Foi necessário confecção de flanges para as rodas já que ocasionou um diferença de 3,5 cms no alinhamento do eixo dianteiro com o traseiro.

Semana que vem seguem várias peças para a cromagem.

Muitas das coisas que são pensadas de antemão acabam tomando um novo rumo.
O que parecia legal no início fica deslocado no conjunto.

Fazer um carro artesanalmente exige flexibilidade, cintura, paciência.
Sendo o primeiro então...

Comunista, mas limpinho...









Lada Niva: motivo de piada?

Ninguém chuta um cachorro morto

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Ninguém chuta um cachorro morto. Toda a coisa que é motivo de piada é pq é profundamente admirada pelo piadista.
Estes reclames sobre o Niva contém entre outros ingredientes uma má escolha, uma desatenção, uma ignorância, um relaxo, um maltrato, uma projeção de alter ego.
Quem disse que o Niva é de trilha? Até onde sei o carrinho é pra neve e estradas ruins da antiga URSS. O fizeram trilheiro os brazucas sonhadores.
Ele aguenta muito desaforo até. Um projeto antigo, nascido de uma parceria com a Fiat num país que não fabricava nada que prestasse a não ser repressão e vodca até que ele vai bem demais da conta.
Tenho meu Niva desde 1997. Fiquei na mão duas vezes. As duas por atitude relapsa e não indicada. A primeira vez coloquei pneus de bitolas diferentes na traseira e na dianteira e estourei as planetárias, depois de 2000 km rodados. A outra foi não seguir a orientação do mecânico que eu deveria trocar algumas borrachas da suspesão por estarem ressequidas pois passou um ano parado na pintura. Foi ligado duas vezes e pegou de cara nas duas neste ano todo. Depois de pronto e 460 km estourou o flange do cardã. Borracha ressequida. No mais foi só alegria, gratidão e posto de gasolina. Uma ocasião minha sobrinha caiu de uma rede, bateu a cabeça e desmaiou na minha fazenda. Chovia baldes. Estradas bloqueadas de lama e água. Cruzei por um banhado que até trator atolava. Em uma hora e meia ela estava internada no hospital de Alegrete/RS só para observação.
Gratidão e admiração o que tenho por este parceiro. Parceiro não, amigo.
Este carro é meu amigo.

segunda-feira, 24 de março de 2008

O encantamento do Uirapuru




Indo mais fundo no túnel do tempo, lembro da tarde em que fiquei por uma ou duas horas admirando um carro fascinante estacionado em frente a minha casa. Não lembro se era 1967 ou 68, 69. Lembro que fiquei na sacada de minha casa, com o queixo sobre as costas das mãos e as mãos no parapeito, absolutamente encantado por aquela máquina. Era de um rapaz que morava em frente de minha casa cujo pai tinha uma loja de automóveis. O vi mais uma ou duas vezes e depois nunca mais. Com exatidão posso afirmar que a partir daquele evento começou meu encantamento por automóveis.
Era o Uirapuru...

Uirapuru ou Brasinca 4200 GT

Ficha técnica


Motor: CHEVROLET, 4.2, 6 cilindros em linha, 12 válvulas (2 por cilindro), três carburadores SU, gasolina, dianteiro, longitudinal
Cilindrada: 4.271 cm³ Potência: 155 cv a 4.000 rpm
Potência Específica: 36,9 cv/litro Torque: 32,7 kgfm a 3.200 rpm
CARROCERIA
Comprimento: 4.350 mm Peso: 1.180 kg
Largura: 1.800 mm Porta-Malas: Não disponível
Altura: 1.260 mm Tração: Traseira
Freios: Tambores nas quatro rodas Câmbio: Manual de 3 marchas
DESEMPENHO
Velocidade Máxima: 194 km/h Aceleração: 10,4 segundos




O espanhol Rigoberto Soler Gisbert convenceu a Brasinca, fábrica de carrocerias de ônibus e caminhões, a produzir um esportivo de alto desempenho. O projeto, conhecido como Uirapuru, nome de uma ave da Amazônia, foi apresentado no Salão do Automóvel de 1964. O desenho apresentada uma frente longa, com dois faróis redondos e uma tomada de ar no capô. Entradas de ar nas laterais, traseira curta com vidro envolvente, e portas que avançam para capota completavam seu estilo primoroso. Seu motor é um de 4,2 litros que equipava utilitários da Chevrolet, mas com carburação tripla. Sua carroceria é de aço, mas era moldada a mão e ainda foi testada no túnel de vento. Sua produção começou em 1965, mas a Brasinca produziu apenas 50 unidades em um ano. A STV, Sociedade Técnica de Veículos, empresa da qual Soler era diretor, continuou a produzi-los até 1967. No total, foram 77 unidades, incluindo três conversíveis e o protótipo Gavião, para Polícia Rodoviária, com metralhadores embutidas na grade.


Mais sobre o Uirapuru

Um carro inesquecível



Dos carros que tive, o mais marcante foi um Maverick 1974, V8, com carburador quadrijet, verde metálico, com rodas Injet de 10 polegadas (largura) atrás e 9 na frente, aro 14.
Teto solar de lona, toca-fitas TKR auto-reverse com amplificador Tecpower de 50 watts, oito auto-falantes Selenium, equalizador Tojo, bancos de couro sem encosto de cabeça, vidros verdes, parabrisa degradê ( um show na época ), direçãozinha de madeira de 20 cm, rebaixado, não... grudado no chão...
Lembro que quando cheguei com ele em casa rebaixado, tive que marretear o pino central do chão que segurava as duas folhas do portão da garagem para poder entrar. O síndico queria saber quem tinha feito tamanha selvageria no outro dia...
Por sugestão de um amigo meu mandei cromar o papo que fica abaixo do parachoque dianteiro. Era muito bacana de ver o paralelepípedo refletido no cromado quando o Maverickão avançava lentamente pela rua...
Este carro me deu muitas alegrias.
Saudade e nostalgia. Vai longe o ano de 1978...

quarta-feira, 19 de março de 2008

Importando o original


Acionei o Ebay e recebi em casa estas peças.
Trinco de abertura do porta-malas com chave e emblemas dos paralamas.
Originais.
O que estava no carro é de um outro veículo.
Seguem para a cromagem.
Começo a entender quando os donos de Hot's se referem da lembrança de cada peça, de cada garimpo atrás das mesmas, da jornada e do resultado quando o trabalho fica pronto.

PS.: Ebay é o similar do Mercado Livre nos USA

quarta-feira, 12 de março de 2008

1948 Dodge Street Rod

Sapatos e meias ( quase prontos...)

As rodas Slice Khroma 20 ' ...
Lamentávelmente, na montagem, ou por incompetência, ou por descuido, mesmo na máquina, as rodas foram arranhadas na borda.
Terão de ser pintadas. Percalços do percurso que já estavam contabilizados.
Vamos adiante.
Mas ficaram bonitas, não?


terça-feira, 11 de março de 2008

Ainda sobre o Niva

Assinatura de um membro do Fórum 4x4 Brasil Niva ao descrever seu camarada... espelha com humor a realidade do carrinho original.


Vaz-2121 91, o Barnabé.Opcionais: Pintura multiton, rodas (de ferro), bancos colcha, aquecimento interno permanente, limitador de velocidade (não passa de 90), freios progressivos (quanto mais rápido, menos freia), etc.... E ainda bebe mais que o dono!!!!Fábio.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Pausa para o Absoluto

Em 1994 fiz uma viagem de Porto Alegre a Cachoeira do Sul em um carrão de fundamento que um amigo me emprestou. Aquela empreitada jogou em mim a semente do sonho que assim que fosse possível eu teria um daqueles. Em 2007 transformei o que era sonho em aço e ferro dentro de minha garagem.

Omega CD 1994 3.0 - motor alemão de 6 cilindros.
Não precisa dizer mais nada.



Chegaram as tampas cromadas

Começa a tomar jeito o coração do Coronet...



Nova pausa para o "camarada"

Agora de sapato novo. Com as rodas originais de liga leve...






domingo, 9 de março de 2008

Sapato novo

Nexen - estes são os pneus que equiparão o velho Dodge.
Pneus coreanos. Obtive boas informações sobre estes pneus, além de terem um ótimo custo benefício.
Comprados na Crestani Pneus em Porto Alegre.





terça-feira, 4 de março de 2008

Poupança Hot - quanto custa um sonho?

Recebo perguntas de quanto vou gastar neste projeto. Não sei ainda. O Fernando Luiz dos Santos ( o Linkar do Omega Clube ) falou em planilha de custos e etc. Não estou fazendo e não vou fazer. Tenho uma Poupança Hot. Juntei uma grana já de algum tempo. Os valores para o carro saem todos de lá. Se acabar, eu paro. Simples assim. Reúno de novo alguns valores, coloco lá e sigo fazendo. Quando estiver pronto ( ou quase, pq um Hot nunca fica pronto... ), ou assim que eu já comece a circular com ele, eu responderei: gastei tanto no total. Claro que sei o que me custou as rodas, mão-de-obra e outras peças importantes e caras. É tanto gastinho pequeno que não dá pra anotar. Tem mais: se anotar e pensar muito nos valores tu não faz... Amanhã, por exemplo, os parachoques, seguem via transportadora para Porto Alegre. Frete de ida, serviço de cromagem, frete de volta. Estou a 700 km da capital. Não é mole...

domingo, 2 de março de 2008

Impacto contagiante

As vezes vamos pela vida e alguém com um sonho, uma atitude, um talento, uma força, uma dedicação, uma paixão, nos impacta profundamente. Isso aconteceu comigo ao observar o grande Kptão Kverna - Felipe Duran do Omega Clube e seu Dodgão Charger e agora ao Manga Hot - Crioulo Doido com seu apaixonante Blog. Detonaram em mim o sonho de construir um Hot. Acalentado desde a adolescência, começo agora a fazer rodar a engrenagem das atitudes que farão um sonho virar carne e osso, ou melhor, ferro e aço.
A eles, duas sinceras palavras: muito obrigado.

The Cool Hot Rod - 1953 - Part 2