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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Hotrod, um rebelde regulamentado?

Xeretando pela internet, o tio Goggle, me trouxe este artigo de Marcelo De Moro, para o Garage34, já em 2006.
Entrei em contato com o Marcelo, dia 24 de fevereiro de 2011, e começamos um troca de e-mail que resultou nisto:

Meu contato:

Olá, como vai?
Te mandei uma mensagem via sms, pois pesquisando sobre legalização de hots me deparei com seu texto de 2006 no Garage34.
Como está seu embate naquela sua idéia?
Vamos trocar informação e ver se sai algo de bom.
Visite meu Blog, tem muita coisa legal lá sobre hots e alguns embates também.
Aguardo.
Um abraço

Carlos Alberto



A resposta:


Olá Carlos,
Ontem eu estava sem tempo para te responder...
Bom, desde 1997 tentamos conscientizar os proprietários de Hots que precisamos nos organizar para conquistar nosso espaço...
Tentamos de diversas formas, mas evoluímos muito pouco...
Infelizmente os Rodders brasileiros são muito desunidos...
Sempre tem iniciativas isoladas, mas o que precisamos é de um movimento nacional, e sem preocupação de quem será os méritos...
Alguns deputados já apresentaram projetos de lei, mas com textos muito mal elaborados...
Enquanto existir o jeitinho brasileiro de regularizar um carro antigo, dificilmente conseguiremos alguma coisa...
Dê uma olhada no que já escrevemos sobre o assunto em
http://streetrodbrasil.8m.com/
Matenha contato...
Um abraço
Marcelo


A réplica:


Bom, Marcelo

O debate é grande.
Na mesma hora que se estabelecer regras para os hots eles perdem sua essência de rebeldia.
A homogenização será inevitável, pois haverá regras e rebeldes não querem regras.
Será muito árdua a missão de conservar a rebeldia e a criatividade dos rodders construtores tendo de trabalhar numa faixa engessada de legislação.
Por outro lado permanecer na marginalidade é ruim também.
Percebe o dilema?

Quanto aquele monte de leis ali, já tantas outras nem siquer são de conhecimento dos agentes fiscalizadores e estão lá a anos sendo descumpridas.

Ainda recebemos mãozinhas como esta http://www.jalopnik.com.br/conteudo/colecionadores-versus-hot-rods-briga-continua#idc-container. Fogo não tão amigo, mas desnecessário por ser quem são.

Que tal começar alguma coisa com quem já está um pouco mobilizado como este pessoal de Curitiba que este ano passado fez um grande evento.

Vamos seguir nos comunicando e desde já te peço que que confeccione um artigo sobre este assunto que dominas tão bem para que eu possa divulgar e cooptar mais gente para nosso embate.

Um grande abraço ao amigo e grato pela pronta resposta.

Mande fotos de seu hot.


Carlos Alberto


A tréplica:


Não será fácil...
Voce falou uma coisa muito importante...
Hoje ninguem trata os Hots como veiculos ilegais, mas corremos o risco de tentar regulamentar e passarmos a ser oficialmente ilegais...
Exemplo: Minha GMC tem suspensão pneumática com regulagem de altura desde 2001...
Na era dos Tunning bricaram por uma regulamentação e saiu uma resolução proibindo suspensão regulável...
Ou seja, aquilo que não era regulamento não era ilegal, mas ao regulamentar, passou a ser proibido...
Em Curitiba, existe uma briga interna muito grande, esse evento só saiu, porque 10 dos sócios resolveram banca-lo...
Isso ocorre no Brasil todo... Em BH chegaram a ter 7 clubes de carro antigo, hoje não tem nenhum atuante, somente o Veteran...

Bom falar com voce...

Eu tenho uma GMC 57 e um BelAir 58...
Ai vai as fotos...

Um abraço

Marcelo



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Vamos seguir desenvolvendo nosso debate para explorarmos o assunto que é realmente importante para quem ama os hots e streetrods.




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lá Onde os Mavericks Moram

O carro mais marcante que tive foi um Ford.
Um V8 de verve, estilo e inesquecível.
Marcou minha passagem pelos anos 70 com muito glamour
e orgulho.
Verde metálico, motor canadense, poderoso de rodas e ronco foi meu parceiro irresponsável nos grandes pegas na Freeway.
Naquela eterna rivalidade com os Opala 250s, deixamos impressas a cheiro de gasolina e marcas de pneus as ruas de Porto Alegre.
Como cantavam lindamente aqueles oito canecos sob a batuta de um Holley Quadrijet 600 CFM com a chancela de um comando roletado.
Veneno fraco para os padrões de hoje, mas bem nojento para os padrões de rua da época.
Arriado a exatos doze centímetros do chão, tinha de escolher ruas por onde passar para deixar de pescoço torto os transeuntes.
Impecávelmente limpo e encerado toda semana, com um tronitroante som TKR auto-reverse, um ampli Powerforce de 200 watts semi-valvulado e oito falantes distribuídos pelo habitáculo, o ungiam a um estilo caranga hiper-maneira da época.
Rodas Injet de dez polegadas de largura na traseira e oito na dianteira formalizavam um conjunto viril e sólido.
Naqueles bancos de couro macios, feitos sob medida na Aldo Auto Capas, ficaram infinitas marcas de perfumes femininos de muitas procedências.
Que tempos, que saudades, que carro !
Que magnífico subir a serra até Gramado de teto solar aberto e em quarta marcha sempre.
Quiz a sandice da minha pouca idade, na época, que eu o achasse a um tempo, já ultrapassado e me desfizesse sem remorso de meu companheirão.
Hoje guardo dele uma foto, que não pude achar para postar e, uma imensa nostalgia, saudade mesmo, daquele velho carrão.
De consolo me resta saber, que ele vive solene nas minhas mais caras lembranças e também onde todos os grandes ícones automotivos repousam: na mais alta glória dos grande carros mundiais.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Significado da Bandeira dos Confederados


A Bandeira Confederada, ou Rebel Flag como é mais conhecida, é a bandeira não-somente política mas também ideológica utilizada no sul dos Estados Unidos. Ela representa a força, a rebeldia contra o status quo e segmenta grande parte da sociedade livre e independente de dogmas e conceitos pré-estabelecidos. Na história, milhares de pessoas sofreram e ainda sofrem por causa da abominável propaganda e difamação racista da qual ofensivamente tratam este símbolo que é antes de tudo, universal, como insígnia de discórdia um fato absolutamente contraditório. Vamos analisar e discutir essa questão pelo lado lógico e histórico. A propaganda racial e hipócrita (ambas irmãs gêmeas) engendrada pela mídia recente continua a promover este cenário de ódio e incompreensão e o sistema educacional, suportado pelo governo yankee também tem, em grande parte sua parcela de culpa. Hollywood e NYC nada mais fazem do que esconder a verdade. Em si, é a estratégia de sempre para jogar negros contra brancos e vice-versa, num país tão fortemente marcado pela discriminação racial e cultural. Como podemos encarar a Rebel Flag como um símbolo racista, se em seu berço, as origens são mestiças, ou melhor... negra...?!
Ela ainda é associada à gigantesca herança cultural e musical dessa região, de onde saíram o rock'n'roll, rockabilly e até a música country, da qual deu origem ao jazz daquela tocado por negros que não tinham condições de aprenderem nas universidades de música, dos quais tocavam em guettos, assim como o blues, rhythm blues, soul, e todas as suas variadas formas. Nenhuma outra área do mundo possui tanta riqueza musical quanto o Sul dos Estados Unidos. Mesmo no pólo do blues que é Chicago (no Norte) era tocado por artistas negros que foram do Sul atravessando o Delta até chegarem ao Norte. Hoje, muitos adotam as Estrelas e as Linhas como o símbolo da música de essência; todos nós poderíamos usar o azul e vermelho da bandeira como representação de uma herança nobre.
Muitos negros votaram no recente referendum para utilizarem o símbolo confederado do Mississipi. A repressão dos negros é parte desta herança, assim como o blues e outras músicas sulistas negras falam de seu sofrimento. Similarmente a música country fala do sofrimento dos brancos pobres em suas deploráveis vilas no velhos tempos. Muitos do Sul foram devastados pelas tropas yankees da União na Guerra Civil, e toda aquela área até tempo recente era extremamente pobre.
Sendo o rock, que foi uma das formas que mais se superou em base de romper as barreiras racistas que estabeleceu a rebeldia da qual a Ku Klux Klan e outras segregacionistas pseudo-sociedades de direita tentaram tão cruelmente banir e destruir. Esta é a representação oficial de Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Elvis Presley, Little Richard, Chuck Berry, Fats Domino e todos os outros artistas sulistas, negros e brancos, dos quais foram os primeiros a nível mundial a esmagarem as barreiras entre negros e brancos nos 50.

A Confederação não sabe o que mais pode fazer, por exemplo, com a Ku Klux Klan que queimam a bandeira oficial e se utilizam ou verdadeiramente se apropriam deste símbolo de luta, que por sua vez a mídia associa então isto com esta sociedade, vulgo secreta, racista e besta que é antes de tudo, paramilitar.

Uma recente pesquisa mostrou que mais de 68% da população norte-americana não se sente ofendida pelo uso da bandeira, muito pelo contrário! Elas acreditam que é o resultado de injustiças, ódio intolerante e violência da falsa atribuição à liberdade.

Vejamos segundo a história: os 13 estados originais que se sucederam em 1776, mantinham escravos como aqui no Brasil na época colonial. Porém a guerra civil que sobreveio, não se deve exclusivamente à questão abolicionista apenas, isso seria restringir a importância da liberdade como um todo a uma resolução de direitos humanos, além do regime ditatorial. Durante a guerra pela independência do Sul, muitos no Norte também tinham escravos, porém estes recusaram-se a liberta-los até que a cruel guerra terminasse. O Congresso dos EUA em 1862 sempre se recusara a passar uma emenda constitucional abolindo a escravidão. Quanta hipocrisia hoje! Pior ainda, Lincoln e o Santo Congresso dos EUA ofereceram passar uma emenda constitucional para o Sul, garantindo permanência na escravidão para sempre nos estados onde mantinham cativos, se somente os estados sulistas retornassem para a União. O Sul recusou a oferta. Os escravos do Norte a exemplo da Proclamação da Emancipação de Lincoln sempre foram enganados, e mesmo assim, os escravos sulistas foram capturados perto do Rio Mississippi onde foram forçados a trabalhar nas plantações e até para o exército dos Estados Unidos, alimentando a produção de algodão das indústrias do Norte. Não seria a bandeira dos Estados Unidos um símbolo de escravidão porque utilizou-se do exército de escravos durante a guerra? Se não, então jamais a bandeira da Confederação seria um símbolo racista e escravista.

A guerra pela independência sulista foi travada sob própria jurisdição dos estados do Sul contra o governo centralista do Norte; o governo centralista venceu e a jurisdição local foi perdida. Antes de tudo, a bandeira é símbolo do direito das pessoas nativas em memória e honra aos ancestrais que deram suas vidas por um governo mais livre, menos impostos, etc.

Logo após, os Estados Confederados da América ofereceram liberdade aos escravos sulistas em retorno pela independência, da qual também lutaram junto com o exército. Lincoln recusou a oferta. O termo "estado livre" significava "livre dos negros". Os nortistas não quiseram conviver com os negros, escravos ou livres, e muitos estados nortistas e territórios atualmente criaram leis proibindo negros livres de entrarem em suas comarcas. E neste sentimento, o grande poderoso Abraham Lincoln e o Congresso Estadunidense criaram leis, e iniciaram uma verdadeira diáspora aos negros do Norte para colocá-los para fora do continente através de embarcações para o Haiti. Lincoln fez severos esquemas para remover os negros livres do país, mandando alguns de volta a África e outros para a América Central e do Sul. No final da guerra, poucas semanas antes de Lincoln ser assassinado, o General da União, Benjamin Butler perguntou-lhe se queria retornar à idéia de trazer os negros de volta, e sua resposta foi: "Eu acho que nós devíamos deportar todos eles." Há uma relação entre brancos e negros que os nortistas de hoje não conseguem compreender ou apreciar.

O Norte queria mais taxas, mais governo, e centralismo, com uma compulsória união pela baioneta e decisões feitas em Washington D.C., muito longe dos nativos. Ao todo, a guerra de Lincoln custou a vida de 600.000 pessoas...

Eu acredito piamente que os sulistas estavam certos em relação a esta tirania brutal e covarde. A Bandeira Confederada representa todos os libertários e não os estados como Ohio, Illinois, Indiana, e muitos outros, que tentaram enganar sua própria lei por uma "terra do livre" e "lar do forte" onde esmagaram juntamente com as tropas de Lincoln milhares de pessoas.

Índios confederados, hispânicos, negros e brancos todos lutaram por uma guerra com muitos na estaca.

Se a Bandeira Confederada ofende você, então você precisa de uma lição de História.
fonte: www.suaturma.com

Fonte do Texto: http://ederzanella.blogspot.com
Sugestão de : Deivi AeroRocker!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A razão deste blog vive

Troquei de restaurador.
Coloquei o Coronet numa pequena oficina, mas de gente dedicada e competente.
Muita coisa teve de ser refeita.
Vou voltar a postar o progresso da construção deste velho Streetrod.









terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carro antigo:brinquedo caro,investimento ou cultura?



Poderíamos vaticinar pelos três. Acho que estão interligados. Um apóia o outro.
Não há como negar que é um hobbie apaixonante e como todo lazer deste naipe consome dinheiro com pé no fundo.
Se você gosta da atividade e dispende tempo e energia nela, fará bem feito.
Uma vez bem feito, agrega valor e correspondentemente por ser bem durável pode ser enquadrado como investimento.
Não é como vender pastel em feira e há momentos certos para fazê-lo.
É um bem que não desvaloriza e que o tempo ajuda a fazer valer mais.
Se tiver placa preta e for bem antigo vale muito.
O que é antigo e bem cuidado passa a ser história viva.
Isto é cultura.
O prazer pessoal, a terapia, e os amigos que se amealha estão fora do cálculo por serem inestimáveis.
Há percalços, evidente, mas nada que detenha quem o faz com denôdo e afinco.
Deixar para um filho um carro antigo bem cuidado é deixar um grande legado.
Que ele siga brincando, cuidando e investindo. Melhor ele adotar um carro antigo do que um traficante.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mudou seu carango para o interior de SP para fugir da inspeção ambiental?

Inspeção veicular vai pegar todo o estado de SP

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/871211-inspecao-veicular-valera-para-todo-estado-de-sp-diz-secretario.shtml



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Chegou o distribuidor MSD eletronic para o Fordão



Terminou o velho problema do platinado do Ford 51. Era uma dificuldade achar este platinado.
Comprei este distribuidor via Ebay e nem siquer passou pelo crivo da alfândega.
Demorou, mas chegou.