O carro mais marcante que tive foi um Ford.
Um V8 de verve, estilo e inesquecível.
Marcou minha passagem pelos anos 70 com muito glamour
e orgulho.
Verde metálico, motor canadense, poderoso de rodas e ronco foi meu parceiro irresponsável nos grandes pegas na Freeway.
Naquela eterna rivalidade com os Opala 250s, deixamos impressas a cheiro de gasolina e marcas de pneus as ruas de Porto Alegre.
Como cantavam lindamente aqueles oito canecos sob a batuta de um Holley Quadrijet 600 CFM com a chancela de um comando roletado.
Veneno fraco para os padrões de hoje, mas bem nojento para os padrões de rua da época.
Arriado a exatos doze centímetros do chão, tinha de escolher ruas por onde passar para deixar de pescoço torto os transeuntes.
Impecávelmente limpo e encerado toda semana, com um tronitroante som TKR auto-reverse, um ampli Powerforce de 200 watts semi-valvulado e oito falantes distribuídos pelo habitáculo, o ungiam a um estilo caranga hiper-maneira da época.
Rodas Injet de dez polegadas de largura na traseira e oito na dianteira formalizavam um conjunto viril e sólido.
Naqueles bancos de couro macios, feitos sob medida na Aldo Auto Capas, ficaram infinitas marcas de perfumes femininos de muitas procedências.
Que tempos, que saudades, que carro !
Que magnífico subir a serra até Gramado de teto solar aberto e em quarta marcha sempre.
Quiz a sandice da minha pouca idade, na época, que eu o achasse a um tempo, já ultrapassado e me desfizesse sem remorso de meu companheirão.
Hoje guardo dele uma foto, que não pude achar para postar e, uma imensa nostalgia, saudade mesmo, daquele velho carrão.
De consolo me resta saber, que ele vive solene nas minhas mais caras lembranças e também onde todos os grandes ícones automotivos repousam: na mais alta glória dos grande carros mundiais.
Um V8 de verve, estilo e inesquecível.
Marcou minha passagem pelos anos 70 com muito glamour
e orgulho.
Verde metálico, motor canadense, poderoso de rodas e ronco foi meu parceiro irresponsável nos grandes pegas na Freeway.
Naquela eterna rivalidade com os Opala 250s, deixamos impressas a cheiro de gasolina e marcas de pneus as ruas de Porto Alegre.
Como cantavam lindamente aqueles oito canecos sob a batuta de um Holley Quadrijet 600 CFM com a chancela de um comando roletado.
Veneno fraco para os padrões de hoje, mas bem nojento para os padrões de rua da época.
Arriado a exatos doze centímetros do chão, tinha de escolher ruas por onde passar para deixar de pescoço torto os transeuntes.
Impecávelmente limpo e encerado toda semana, com um tronitroante som TKR auto-reverse, um ampli Powerforce de 200 watts semi-valvulado e oito falantes distribuídos pelo habitáculo, o ungiam a um estilo caranga hiper-maneira da época.
Rodas Injet de dez polegadas de largura na traseira e oito na dianteira formalizavam um conjunto viril e sólido.
Naqueles bancos de couro macios, feitos sob medida na Aldo Auto Capas, ficaram infinitas marcas de perfumes femininos de muitas procedências.
Que tempos, que saudades, que carro !
Que magnífico subir a serra até Gramado de teto solar aberto e em quarta marcha sempre.
Quiz a sandice da minha pouca idade, na época, que eu o achasse a um tempo, já ultrapassado e me desfizesse sem remorso de meu companheirão.
Hoje guardo dele uma foto, que não pude achar para postar e, uma imensa nostalgia, saudade mesmo, daquele velho carrão.
De consolo me resta saber, que ele vive solene nas minhas mais caras lembranças e também onde todos os grandes ícones automotivos repousam: na mais alta glória dos grande carros mundiais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário