Blog da recuperação de um Hot Dodge Coronet 1950 - Assuntos relacionados a Hot Rods
segunda-feira, 31 de março de 2008
Compondo o painel
quarta-feira, 26 de março de 2008
Substituição
Semana que vem seguem várias peças para a cromagem.
Muitas das coisas que são pensadas de antemão acabam tomando um novo rumo.
O que parecia legal no início fica deslocado no conjunto.
Fazer um carro artesanalmente exige flexibilidade, cintura, paciência.
Sendo o primeiro então...
Lada Niva: motivo de piada?
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Ninguém chuta um cachorro morto. Toda a coisa que é motivo de piada é pq é profundamente admirada pelo piadista.
Estes reclames sobre o Niva contém entre outros ingredientes uma má escolha, uma desatenção, uma ignorância, um relaxo, um maltrato, uma projeção de alter ego.
Quem disse que o Niva é de trilha? Até onde sei o carrinho é pra neve e estradas ruins da antiga URSS. O fizeram trilheiro os brazucas sonhadores.
Ele aguenta muito desaforo até. Um projeto antigo, nascido de uma parceria com a Fiat num país que não fabricava nada que prestasse a não ser repressão e vodca até que ele vai bem demais da conta.
Tenho meu Niva desde 1997. Fiquei na mão duas vezes. As duas por atitude relapsa e não indicada. A primeira vez coloquei pneus de bitolas diferentes na traseira e na dianteira e estourei as planetárias, depois de 2000 km rodados. A outra foi não seguir a orientação do mecânico que eu deveria trocar algumas borrachas da suspesão por estarem ressequidas pois passou um ano parado na pintura. Foi ligado duas vezes e pegou de cara nas duas neste ano todo. Depois de pronto e 460 km estourou o flange do cardã. Borracha ressequida. No mais foi só alegria, gratidão e posto de gasolina. Uma ocasião minha sobrinha caiu de uma rede, bateu a cabeça e desmaiou na minha fazenda. Chovia baldes. Estradas bloqueadas de lama e água. Cruzei por um banhado que até trator atolava. Em uma hora e meia ela estava internada no hospital de Alegrete/RS só para observação.
Gratidão e admiração o que tenho por este parceiro. Parceiro não, amigo.
Este carro é meu amigo.
segunda-feira, 24 de março de 2008
O encantamento do Uirapuru
Motor: CHEVROLET, 4.2, 6 cilindros em linha, 12 válvulas (2 por cilindro), três carburadores SU, gasolina, dianteiro, longitudinal
Cilindrada: 4.271 cm³ Potência: 155 cv a 4.000 rpm
Potência Específica: 36,9 cv/litro Torque: 32,7 kgfm a 3.200 rpm
CARROCERIA
Comprimento: 4.350 mm Peso: 1.180 kg
Largura: 1.800 mm Porta-Malas: Não disponível
Altura: 1.260 mm Tração: Traseira
Freios: Tambores nas quatro rodas Câmbio: Manual de 3 marchas
DESEMPENHO
Velocidade Máxima: 194 km/h Aceleração: 10,4 segundos
O espanhol Rigoberto Soler Gisbert convenceu a Brasinca, fábrica de carrocerias de ônibus e caminhões, a produzir um esportivo de alto desempenho. O projeto, conhecido como Uirapuru, nome de uma ave da Amazônia, foi apresentado no Salão do Automóvel de 1964. O desenho apresentada uma frente longa, com dois faróis redondos e uma tomada de ar no capô. Entradas de ar nas laterais, traseira curta com vidro envolvente, e portas que avançam para capota completavam seu estilo primoroso. Seu motor é um de 4,2 litros que equipava utilitários da Chevrolet, mas com carburação tripla. Sua carroceria é de aço, mas era moldada a mão e ainda foi testada no túnel de vento. Sua produção começou em 1965, mas a Brasinca produziu apenas 50 unidades em um ano. A STV, Sociedade Técnica de Veículos, empresa da qual Soler era diretor, continuou a produzi-los até 1967. No total, foram 77 unidades, incluindo três conversíveis e o protótipo Gavião, para Polícia Rodoviária, com metralhadores embutidas na grade.
Um carro inesquecível
Dos carros que tive, o mais marcante foi um Maverick 1974, V8, com carburador quadrijet, verde metálico, com rodas Injet de 10 polegadas (largura) atrás e 9 na frente, aro 14.
Teto solar de lona, toca-fitas TKR auto-reverse com amplificador Tecpower de 50 watts, oito auto-falantes Selenium, equalizador Tojo, bancos de couro sem encosto de cabeça, vidros verdes, parabrisa degradê ( um show na época ), direçãozinha de madeira de 20 cm, rebaixado, não... grudado no chão...
Lembro que quando cheguei com ele em casa rebaixado, tive que marretear o pino central do chão que segurava as duas folhas do portão da garagem para poder entrar. O síndico queria saber quem tinha feito tamanha selvageria no outro dia...
Por sugestão de um amigo meu mandei cromar o papo que fica abaixo do parachoque dianteiro. Era muito bacana de ver o paralelepípedo refletido no cromado quando o Maverickão avançava lentamente pela rua...
Este carro me deu muitas alegrias.
Saudade e nostalgia. Vai longe o ano de 1978...
sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
Chassi e capa da caixa com mão de tinta
quarta-feira, 19 de março de 2008
Importando o original
Acionei o Ebay e recebi em casa estas peças.
Trinco de abertura do porta-malas com chave e emblemas dos paralamas.
Originais.
O que estava no carro é de um outro veículo.
Seguem para a cromagem.
Começo a entender quando os donos de Hot's se referem da lembrança de cada peça, de cada garimpo atrás das mesmas, da jornada e do resultado quando o trabalho fica pronto.
PS.: Ebay é o similar do Mercado Livre nos USA
quarta-feira, 12 de março de 2008
Sapatos e meias ( quase prontos...)
terça-feira, 11 de março de 2008
Ainda sobre o Niva
Vaz-2121 91, o Barnabé.Opcionais: Pintura multiton, rodas (de ferro), bancos colcha, aquecimento interno permanente, limitador de velocidade (não passa de 90), freios progressivos (quanto mais rápido, menos freia), etc.... E ainda bebe mais que o dono!!!!Fábio.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Pausa para o Absoluto
Omega CD 1994 3.0 - motor alemão de 6 cilindros.
Não precisa dizer mais nada.