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quinta-feira, 17 de março de 2011

Hotrods, a engenharia das emoções por trás do aço e da borracha

Perdoem-me os amantes de carros antigos originais, mas um hot
é mais que um carro antigo.
Idealizar mecânica, estética, conjunto harmônico e fazer tudo isto se completar exige paixão ferrenha.
Os hots nasceram de mentes rebeldes, de garotos indomáveis, que insolentemente burlavam regras antigas.
Eram castigados, desprezados e proscritos.
Com pouco dinheiro e muita audácia aqueles garotos de 50, 60 anos atrás faziam algo e fazer algo que distorcia o tradicional naquela época, tinha preço alto.
Foram tempos de pioneirismo, difíceis por natureza e com todos
os atritos desgastantes de quem ousa pela primeira vez.
Nem as mais profundas conversas entre eles sugeria que teriam tantos seguidores mundo afora.
Os rodders, como somos chamados, os aficcionados de carros antigos modificados, continuam rebeldes como seus pares de antão. Rejeitados em encontros de antigos originais ou aceitos como espuma dispensável em tais reuniões, nunca perdemos a fleuma.
Nem siquer conseguimos nos confederar como organização, pois é tanta a rebeldia que nos rebelamos contra nós mesmos.
Talvez tenhamos que continuar assim para não perdermos a nossa alma.
Há hots de todos os tipos, bem e mal construídos, caros, feios, bonitos, baratos, mas todos tem personalidade única.
A própria indústria automotiva tradicional se inspira, é seduzida e até se apropria
de nossa alucinação independente de estética e mecânica.
É a visão subjetiva do automóvel sob a ótica da rebeldia.
No link que indico abaixo há uma Bel Air 1955, ou Chevy 55, como os gringos falam, que é um primor de engenharia mecânica e estética.
É um dos mais belos hots que já vi, reunindo sem excessos tudo o que há de melhor em construção de modificados.
A bandeira da rebeldia está bem fincada no mundo automotivo e tremula forte pelo sopro audaz e veloz de todos os hotrods do mundo.


Chevy 1955

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