Blog da recuperação de um Hot Dodge Coronet 1950 - Assuntos relacionados a Hot Rods
quarta-feira, 30 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Tornei-me um Rodder?
Lendo a revista Hot e Custom, edição 7, deparei-me a conhecer o pioneiro dos Hots no Brasil. Trata-se de "Dito", Benedito Gianetti Junior, 58 anos. Começou a construir seu Hot aos 16 anos.Fez dois. É um paulista de Piracicaba. Sua história é bem estimulante. Foi aos USA na época e voltou alucinado para fazer o seu. Entre outras coisas ele comenta que hoje é muito mais fácil fazer um Hot, pois folhea-se uma revista e acha-se quase tudo que se necessita para contruir um. Claro que seu pioneirismo é valoroso e só temos a agradecer. Agora, a coisa me soou um espécie de queixa. Penso que pioneiro é para tomar flechada mesmo, abrir caminho, passar trabalho, para que os outros que venham atrás façam mais e melhor.Em São Paulo há mecânicas especializadas que você só entra com a idéia, o dinheiro e eles te entregam a coisa pronta. Até acho que estes caras acabam enjoando do carro e o vendem depois.Embora eu não faça, o Dodge, com minhas mãos, quase todo o carro foi pensado por mim, ou pelo menos as mudanças que farei nele. Aceitei mudar de cor porque realmente preto é show para um Streetrod e a esta sugestão acedi sem problemas.No mais, vou sentir orgulho com qualquer outro Rodder, porque só fazendo um mesmo, é que se consegue mensurar os caminhos insondáveis que se gravita entre a frustração e o entusiasmo.
PS.: Rodder: fabricante, possuidor, construtor, apaixonado de Hot Rod. Ao Rodder podem ser atribuídos todos os adjetivos ou pelo menos um.
"O mundo é uma festa, mas o gelo está acabando..."
Parafraseando um freqüentador do Fórum 4x4 Niva, o Pedrokadaka, que tem a frase do título deste post como tag de sua assinatura, diria que tem muito de sabedoria e de observação na mesma. Semana retrasada veio uma chuva de pedra arrasadora na nossa cidade. Pedras de tamanhos variados, com velocidades variadas e que causou danos múltiplos em centenas de carros que estavam nas ruas na hora. Em vista do acesso de inúmeros carros na Drive Car, em busca de consertos, pelos próprios integrantes da oficina terem suas casas atingidas, e com a própria Drive sofrendo danos consideráveis, começa atrasado nosso conograma de lanternagem no Coronet.
Ossos do ofício, ou melhor gelos da natureza...
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Como me apaixonei por um comunista
Lembro que deveria correr o ano de 1993, quase fim-de-ano, estávamos viajando, meu irmão e eu pela BR290 rumo a Alegrete. Ao entrarmos no acesso a um posto, perto de Cachoeira do Sul, cruzou por nós um veículo vermelho fazendo um característico gemido de 4x4 em alta(?) velocidade. Recordo que meu irmão comentou: - Deve ser o Niva, o jipinho russo do Collor...
Mais tarde ao conversamos, ele comentou que já tinha visto um e era o veículo ideal para as estradas da nossa zona rural.
A vida seguiu e nunca mais esqueci aquele som.
Volta e meia ele manifestava a vontade de ter um.
Em 1997, meu irmão nos deixou para sempre e não pode realizar o sonho do jipinho.
Tive de assumir parte dos negócios da família e a primeira providência que tomei foi comprar um Niva.
Achei o meu numa loja de automóveis de Porto Alegre. Bastante novo e completo com bolsa de ferramentas, bomba de encher pneus, manivela de partida, manual original. Era um Pantanal, vermelho. Tinha sido de uma médica que o comprara para ir de Porto Alegre, nos fins-de-semana, ao seu sítio, distante 40 km da cidade com 5 de chão batido...
Desde então estou com ele. Oigalê, carro valente ! Durante 10 anos tomou pedrada, engoliu barro, ficou estacionado embaixo de um cinamomo por 2 meses, teve sua frente comida pelo meu Rottweiler, cruzou em atoleiros onde jaziam Toyotas, levou e trouxe minha família, peões, cães, vizinhos. Reboquei, dei carona, viajei, pesquei, acampei, medi campo e até gado toquei.
Tornou-se um membro de minha família. Beberrão, esquisitão, cheio de mania, mas apaixonante.
Hoje, descansa em uma garagem aqui perto de casa.
Pintado, quase recuperado. Posso dizer que gosto mais de andar nele do que em meu outro carro, um Omega CD 3.0, minha outra paixão.
Jamais o deixei sem manutenção preventiva e ele só me deixou na mão duas vezes, quando esqueci dela...
Jamais o venderei.
Apesar de ser democrata e capitalista, deste comunista eu gosto muito.
__________________
Mais tarde ao conversamos, ele comentou que já tinha visto um e era o veículo ideal para as estradas da nossa zona rural.
A vida seguiu e nunca mais esqueci aquele som.
Volta e meia ele manifestava a vontade de ter um.
Em 1997, meu irmão nos deixou para sempre e não pode realizar o sonho do jipinho.
Tive de assumir parte dos negócios da família e a primeira providência que tomei foi comprar um Niva.
Achei o meu numa loja de automóveis de Porto Alegre. Bastante novo e completo com bolsa de ferramentas, bomba de encher pneus, manivela de partida, manual original. Era um Pantanal, vermelho. Tinha sido de uma médica que o comprara para ir de Porto Alegre, nos fins-de-semana, ao seu sítio, distante 40 km da cidade com 5 de chão batido...
Desde então estou com ele. Oigalê, carro valente ! Durante 10 anos tomou pedrada, engoliu barro, ficou estacionado embaixo de um cinamomo por 2 meses, teve sua frente comida pelo meu Rottweiler, cruzou em atoleiros onde jaziam Toyotas, levou e trouxe minha família, peões, cães, vizinhos. Reboquei, dei carona, viajei, pesquei, acampei, medi campo e até gado toquei.
Tornou-se um membro de minha família. Beberrão, esquisitão, cheio de mania, mas apaixonante.
Hoje, descansa em uma garagem aqui perto de casa.
Pintado, quase recuperado. Posso dizer que gosto mais de andar nele do que em meu outro carro, um Omega CD 3.0, minha outra paixão.
Jamais o deixei sem manutenção preventiva e ele só me deixou na mão duas vezes, quando esqueci dela...
Jamais o venderei.
Apesar de ser democrata e capitalista, deste comunista eu gosto muito.
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segunda-feira, 14 de abril de 2008
Mudando de casa
Esta semana, O Coronet muda de casa. Sai da Dalcar e vai para a Drive Car. Começam os trabalhos de pintura. Embora faltem acertos de mecânica com a carroceria no lugar, estava mais do que na hora de começar a tirar massas, lixar pontos de ferrugem, alinhar carroceria, tapar e abrir novos buracos. Nova etapa para o velho Dogde Coronet.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Conhecendo profissionais, vencendo etapas
Conheci, por telefone, o Engenheiro Wladimir da http://www.12voltboost.com/. Recebi uma revista de brinde sobre Hots e lá estampava a propaganda da 12VoltBoost sobre um chicote elétrico para Hots e um painelzinho de ignição.Entrei em contato por telefone e conversamos um bom tempo. Me prestou uma excelente consultoria. Clareou algumas coisas, orientou e me passou esclarecedoras informacões.Este chicote vai cortar etapas e facilitar toda a fase elétrica do carro.
Um abraço Wladimir !
Fusca básico
Indo de carona no entusiamo do Trovão Azul e a paixão de seus proprietários por fuscas, posto algumas fotos que um primo do Barreto da Dalcar enviou para ele. Coisa básica, simplão, quase recebendo a placa preta do Detran...
quarta-feira, 9 de abril de 2008
A coisa ficou preta...
Depois de refletir e levar em conta algumas opiniões mudamos para preto. O Coronet será preto Cadillac.
Como disse o Fernando Linkar do Omega Clube: "Pode ser qualquer cor desde que seja preto..."
Como disse o Fernando Linkar do Omega Clube: "Pode ser qualquer cor desde que seja preto..."
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Houston, we have a problem...
Percalço... o coletor dimensionado ocupa espaço da direção hidráulica e como dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar... Este dimensionado é feito para carros de arrancada ou corrida. Erro meu ao adquirir sem observar, perguntar ou levar em conta a questão do setor e da hidráulica.
Solução: ou tentar torcer os canos e fazer caber as duas coisas ou partir para um coletor novo que leve em conta o espaço da direção hidráulica...
Solução: ou tentar torcer os canos e fazer caber as duas coisas ou partir para um coletor novo que leve em conta o espaço da direção hidráulica...
terça-feira, 1 de abril de 2008
Nova pausa para o Absoluto
Atendendo a pedidos, mais um vídeo dedicado aos bravos integrantes do Omega Clube.
Feito com alma e paixão.
Feito com alma e paixão.
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