Poste no seu Twitter !

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Contornando a Inspeção Veicular legalmente

Recebi este e-mail com uma dica de como passar com seus hots na Inspeção Veicular:

Boa tarde Sr. Carlos.

Infelizmente o e-mail flyer@garage34.com não é monitorado e, por isso, sem querer, acabei de receber este seu e-mail que havia sido classificado como SPAM.

Possuo um Camaro 68 com motor Chevrolet Big Block 454 V8.
Este carro, com a preparação que possui no motor, tinha tudo para ser reprovado no CONTROLAR, mas fiz com que passasse logo na primeira tentativa.

O que fiz:

1. Retirei o carburador de 750 CFM preparado para o carro e instalei um 600 CFM, ou seja, empobrecí um pouco a mistura.
2. Retirei todo o combustível do tanque e coloquei 10 litros de álcool mais 10 litros de gasolina Podium da BR.
3. Voltei para oficina e regulei a carburação.
4. No dia seguinte, fui com o carro até o CONTROLAR e passei no teste de emissão.

Espero que, mesmo tarde, tenha ajudado o Sr. com seus carros antigos.

Saudações.

Luciano M C Miozzo

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A opinião do Mestre Mahar

Enviei um e-mal a José "Mahar" Ribeiro de Rezende, o guru automotivo que mantém o Blog Maharpress, sobre a questão da Placa Amarela.

Eis a resposta:


Cunha,
o furor legiferante é grande...mas como tudo na vida, pode ser uma faca de dois gumes. De um lado acaba o inferno de usar um carro que não é original e não atende aos ditames do Código de Trânsito. De outro lado pode ser um inferno para obter a tal placa.
Na Califórnia agora a GM vende um motor injetado com catalizador que é mais limpo que qualquer um dos anos 50 e 60. É o motor do Camaro em um kit para comprar solto e completo, com níveis de emissões de 2011.
Mas como tem acontecido com a Placa Preta dos originais, de um modo geral pode ser bom, pois tira o poder de julgamento do guarda da esquina a respeito do que pode ou não pode.
Além disso não é impossível fazer um carro que se adapteàs regras do Código. Eu mesmo já tive um Chevrolet 1951 com um motor 261 de Chevrolet Brasil bem regulado que passava até no sniffer do Detran do Rio, com todas as luzes regulamentares. Passava até no dinanmômetro de freios....não se apavore. Em ultimo caso a Justiça está aí mesmo para proteger o cidadão contra legislações que retroajam em desfavor: se passava quando o carro foi emplacado isso se torna um direito.
Um abraço e boa sorte
Mahar


sábado, 8 de janeiro de 2011

Vaca amarela

Sabem aquela musiquinha infantil muito conhecida vaca amarela cagou na panela...?
É o que está para acontecer se hotroders, antigomobilistas e modificadores não se agruparem e tomarem suas posições sobre este verdadeiro
veículocídio que se assombra no horizonte.
Estão colocando todo o peso de anos de poluição sobre os hots nos USA e isto vai chegar por aqui.
O ruim se quadruplica.
Você que tem seu hot, que dedicou anos e muito dinheiro a ele e ama esta cultura, não pense que este mal não vai te atingir.
Já está no teu quarteirão.
Ainda há tempo de colocar força em sentido contrário. Esclarecer, alertar e até dinheiro pôr para mudar esta imagem aterradora que estão implantando nos hots.
Os sites e blogs afins deveriam cuidar com mais freqüência desta questão.É preciso mobilização.
Pressionar políticos e executivos para uma implantação de uma placa amarela para hots, modificados e antigos sem placa preta.
Verdadeiras obras de arte podem ser remetidas a ilegalidade e a uma vida presa em garagens.
Uma simples vaca polui mais que um hotrod.
Uma churrascada polui mais que um hotrod.
Você vai deixar de comer carne ou fazer seu churrasco?
Então lute pelo se hot, pelo seu sonho.
Um hot é um legado que se deixa para um filho.
É inacreditável que não se dêem conta do valor exorbitante que este mercado mexe.
Vamos entrar de cano cheio neste embate e dar gás por nossos direitos e cultura.
Não deixe que façam cocô na sua panela.
Nada de vaca amarela, é placa amarela já !

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Zóio Largo


E vejo no Jalopnik, em artigo do amigo Juliano “Kowalsky”, que o presidente da FNVA, Federação Nacional de Veículos Antigos, é contra o projeto enviado ao Contran que pede a criação da placa amarela especial para veículos com mais de trinta anos de fabricação.

Esses veículos, hot rods, réplicas, motos e triciclos artesanais, seriam beneficiados com, por exemplo, isenção da inspeção veicular e outras exigências do código de trânsito.

Velhotes ricos mascaram seu verdadeiro interesse: recolher as taxas da inspeção para obtenção da placa preta para veículos de coleção.

O “clube do frisinho”, como são chamados, desdenha de qualquer carro que não seja uma raridade absoluta, que custe milhares de dólares e que não faça parte de suas panelinhas ridículas.

Não entenda errado, sou favorável a placa preta e que se respeite rigorosamente a legislação que rege a mesma.

Mas, não é o que vemos nas ruas, onde muitos carros supostamente originais ostentam a placa preta, mesmo com ridículos ítens que seriam caso de exclusão imediata durante uma avaliação séria.

A culpa é de quem?

Primeiro, do dono do carro, que está infringindo a lei modificando um automóvel que recebeu o benefício, muito mais do que um direito, de ser tratado de maneira diferenciada justamente por conservar ítens antigos, que definiam os automóveis de outras épocas.

Segundo, dos clubes filiados à FBVA que permitem tais modificações, realizando vistorias mediante o pagamento das taxas necessárias, visando apenas aumentar seu fluxo de caixa.
Se os clubes, unidos, optassem por realizar a vistoria anualmente, o malandro proprietário teria muito mais dificuldades em conseguir a renovação do benefício.
Haja saco pra tirar um motor preparado e colocar o original de volta, trocar o jogo de rodas aro 20 importadas pelas originais de 5 polegadas e pneus diagonais, etc.

Existem proprietários e clubes sérios, que jamais fariam ou admitiriam tais engodos, mas, obviamente, existe aquela pequena parcela de “especialistas em soluções radicalmente ligeiras e pouco ortodoxas”, vulgo picareta, que mancham o nome de tantas instituições sérias, comandadas por homens de bem.

Adoro carros antigos, tenho e tive alguns nesses poucos anos de vida, fiz amigos, conheci lugares e me diverti muito.

Conheço a fundo alguns modelos, seus ítens de série ou opcionais, conheço tabelas de cores pelo nome, etc.

Se algum dia você me vir colocando o dedo no carro dos outros, original ou modificado, para apontar esses detalhes de maneira desagradável ou agressiva, pode chamar minha atenção.

Mas adianto que vai ser difícil.

por lombardi13

De babar... hot rods and cool cars

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Canhão, não.

Banir os Hot Rods e carros modificados.
É a nova onda americana.
Bem, onda dos políticos de lá, claro, já que envolve um mercado que movimenta milhões de dólares por ano tanto em peças, serviços, eventos e veículos, e que certamente não foi perguntado nada sobre isso.
Existem projetos e idéias ... continua no Blog Hurbanos

por lombardi13
Testando dica do Rudolfh do Npossibilidades

Nos USA já acharam pra quem vai a conta da poluição...



Via Raphael MODERADOR DO FNVA

Sai mais poluição do cu de uma vaca do que de um cano de um hotrod...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Inspeção veicular e respeito ao consumidor

Excelente artigo de José Walter Toledo Silva no Blog Automotivas

Inspeção veicular e respeito ao consumidor
José Walter Toledo Silva

Cerca de 6 milhões de veículos particulares do município de São Paulo são obrigados a realizar, anualmente, inspeção veicular nos poucos postos existentes do monopólio praticado por uma única empresa concessionária.
Esta recolhe dos consumidores , se todos pagarem o preço cobrado de R$ 56,00, o valor de R$ 336 milhões por ano.
Não se pode ser contra o objetivo de reduzir a emissão de poluentes. No entanto, a forma atual de se atingir esse objetivo contraria o interesse público e requer revisão, apesar de se encontrarem excelentes e dedicados funcionários na empresa concessionária.
Vão muito além do razoável os aborrecimentos, a falta de consideração e os abusos a que são submetidos os consumidores (dentre estes um número crescente de idosos) para cumprir a obrigação imposta, pelo preço imposto, de inspeção veicular anual, na única empresa concessionária, sob pena de pesada multa, aplicada por radares, ou de não poderem usar seus carros.
Para os mais sofisticados exames, diagnósticos e procedimentos cirúrgicos para o coração, cérebro, rins ou pulmões, ou ainda, para abastecer o carro com combustíveis inflamáveis e poluentes, realizar serviços mecânicos de importância vital para a segurança do veículo e dos que ao mesmo se expõem, o consumidor pode escolher livremente o prestador de serviço entre milhares de opções.
No entanto, para fazer a inspeção veicular, é impedido de escolher a prestadora do serviço
Há apenas 16 postos de atendimento em toda a cidade de São Paulo, o que torna dificílimo o necessário agendamento da inspeção conforme possibilidades e conveniência do consumidor que paga a conta.
Os picos de demanda para agendamento são inevitáveis em épocas de férias escolares, mas não há infra-estrutura, especialmente nessas ocasiões, que permita atender às necessidades de elevado número de consumidores com limitadas opções de dias e horários disponíveis devido a compromissos de trabalho, de levar os filhos para escola, dentre outros.
As distâncias percorridas, em trânsito caótico, para o consumidor dirigir até o posto em que consegue agendar a inspeção são enormes e o tempo gasto para isso pode chegar a 4 ou 5 horas.
Para fazer o agendamento, o proprietário de veículo percorre uma via crucis.
Primeiramente descobre que tem de pagar pela inspeção veicular e que, portanto, o gesto da prefeitura, com o alegado propósito de reduzir os níveis de poluição, é praticado com chapéu alheio.
Ao dirigir-se ao banco mais próximo para o pagamento antecipado que é exigido como condição para o agendamento da inspeção, percebe que este não pode ser feito nem com cheque, nem com cartão de crédito, mas apenas em dinheiro. Difícil compreender por que um banco não aceita cheques, especialmente quando, apesar do pagamento em dinheiro, o consumidor precisa esperar 72 horas, em plena era da informatização e das transações “online”, para poder então tentar fazer o agendamento.
Se o proprietário do veículo ligar para o telefone divulgado para atendimento ao consumidor: 35456868, verificará que geralmente não é atendido, a não ser por sorte, depois de ouvir demoradas mensagens gravadas. Para comprovar é só ligar para esse número.
Quando finalmente lança mão de um computador e tenta fazer o agendamento, quase sempre não conseguirá ser atendido na data, horário e local de sua conveniência, precisando se sujeitar a um atendimento semanas ou meses depois, que poderá ser, por exemplo, em Aricanduva, às 10 da manhã de uma segunda-feira, para um morador das Perdizes.
Quando finalmente ocorre a inspeção, o veículo poderá ser reprovado, ou porque emite poluentes demais por problemas mecânicos, ou por outros motivos, como má qualidade do combustível, fora do controle do proprietário. Este, na prática, não tem a quem recorrer do laudo da empresa monopolizadora do serviço.
Um caso concreto recente: Pedro (nome fictício) teve seu veículo semi-novo reprovado na inspeção veicular, por emissão excessiva de CO2. Conseguiu nova inspeção em outro posto, algumas semanas depois. O mesmo veículo, no mesmo estado, foi então aprovado. Nesse caso, ou uma das inspeções estava errada, ou o problema deveu-se ao combustível, pois a única alteração entre as duas inspeções foi a troca de combustível.
Se o combustível é fator importante, é um absurdo que o consumidor pague o pato pela má qualidade do mesmo, incorrendo em custos inúteis de oficina, além de se submeter a todos os aborrecimentos de nova inspeção.
Um mesmo carro, conforme esteja abastecido com gasolina ou álcool, conforme tenha sido bastante utilizado ou não até logo antes da inspeção, conforme tenha trafegado com o ar condicionado ligado ou desligado, poderá ser aprovado ou reprovado na inspeção, cujo laudo não indica se o problema é do carro ou do combustível.
Talvez seja pelos motivos acima apontados, dentre outros, que a imprensa noticia que cerca de 50% dos proprietários de veículos não estão em dia com a obrigação de cumprir com as exigências da inspeção veicular.
Seria desejável que informações viessem a público sobre os responsáveis pela inspeção veicular, que exercem enorme poder não só sobre a forma como são feitas as inspeções, mas aprovando ou reprovando veículos, de forma irrecorrível, mesmo que o problema se deva à qualidade do combustível.
Quem são os acionistas da única empresa concessionária? Onde se encontram demonstrações financeiras da mesma e o contrato de concessão com a prefeitura?

Sabe-se que quanto mais velho o veículo são muito mais elevados os níveis máximos de CO2 permitidos; mas é razoável que, devido a esse critério, um carro 2006 que emita os mesmos níveis de CO2 que um carro 2005 seja reprovado na inspeção, enquanto que o veículo 2005 seja aprovado?

Será a obrigatoriedade de inspeção anual a 6 milhões de veículos a melhor forma de reduzir a poluição, a custa do dinheiro do público, enquanto combustíveis como óleo diesel vendido pela Petrobrás, infringindo a lei, estão entre os mais venenosos do mundo?

Não haverá meio de concentrar a inspeção, por exemplo, nos 20% dos casos responsáveis por 80% da poluição do ar, para maior eficácia e menores custos para o público?

Não seria sensato, poupar ao máximo o consumidor, proprietário de veículo, de custos e inconvenientes, priorizando o estabelecimento de padrões e as inspeções em: a) combustível, nas distribuidoras, b)veículos, nas montadoras e revendedoras?


Inspeção veicular e respeito ao consumidor
José Walter Toledo Silva