Quando se dá a partida num hotrod projetado e idealizado por você, somem todos aqueles sentimentos frustrantes e ansiosos que carrega-se no decurso do processo de construção. Os valores parecem até poucos. Ao engatar a primeira marcha e o hot começar a mover-se, vai cruzar aquele trailer cinematográfico do imenso trabalho que deu confeccioná-lo. Aí se é tomado por um sentimento de orgulho de meta alcançada e sonho materializado. O que era só conjecturas e olhar perdido, agora é metal reluzente, óleo e orgulho.
Conduzir um carro de outra época, repaginado, recuperado, modernizado na sua mecânica é uma espécie de louvor, a todos os que, no passado, o dirigiram.
Se é tomado por um sentimento de euforia, alegria e satisfação inimagináveis. Sob o olhar admirado dos passantes e transeuntes, aflora uma galhardia de dirigir um carro absolutamente exclusivo e único.
Sobra um risinho escondido no canto da boca, quando espoucam fotos de dentro de um top de linha de série, ao seu lado, em um farol qualquer. Aquela criança, o largo sorriso e o dedo apontado em admiração.
A conversa do idoso sobre ter tido este modelo e de a muito que não via um tão bonito. O frentista admirado que não sabe se te atende ou olha o carro. As indefectíveis perguntas: Quanto custou? Que ano é? Quanto tempo demorou? Que motor tem? Os amigos que se amealha e o quanto se fica conhecido numa cidade média por desfilar neste verdadeiro quitute automotivo que é um hotrod.
Ficam muito diminuídas e distantes as broncas com o mecânico pela demora, com o pintor pelo tom inexato, com o instalador pelo arranhão fora de hora.
Aí acontece a saudade daquilo tudo e a vontade perturbadora de querer fazer outro e passar menos trabalho ( como se fosse possível...) com a experiência que adquiriu.
Eu vejo, finalmente, minha mulher sorrir, diante do carro e dizer: - Ficou lindo !, mas negar-se a andar em algo tão chamativo... Eu vejo meu filho dizer: - Pai, tu tens um Hot Wheels gigante !
O ronco do motor forte e poderoso, na avenida larga, vai preenchendo teu ser, que agora é todo gasolina e potência.
Aí eu me lembro que ainda não está de todo terminado e que preciso garimpar o Ebay atrás daquela peça exclusiva.
Ao estacionar na garagem e desligar o motor, se pode sentir ainda o coração derramando uma hemorragia de prazer por uma história que foi construída com muito esforço e dedicação.
Aí, ao apagar a luz, e admirar a silhueta reluzente de seu hot, percebe-se a uma sensação diferente. Uma sensação única, exclusiva, jamais sentida, assim como um hotrod.
Conduzir um carro de outra época, repaginado, recuperado, modernizado na sua mecânica é uma espécie de louvor, a todos os que, no passado, o dirigiram.
Se é tomado por um sentimento de euforia, alegria e satisfação inimagináveis. Sob o olhar admirado dos passantes e transeuntes, aflora uma galhardia de dirigir um carro absolutamente exclusivo e único.
Sobra um risinho escondido no canto da boca, quando espoucam fotos de dentro de um top de linha de série, ao seu lado, em um farol qualquer. Aquela criança, o largo sorriso e o dedo apontado em admiração.
A conversa do idoso sobre ter tido este modelo e de a muito que não via um tão bonito. O frentista admirado que não sabe se te atende ou olha o carro. As indefectíveis perguntas: Quanto custou? Que ano é? Quanto tempo demorou? Que motor tem? Os amigos que se amealha e o quanto se fica conhecido numa cidade média por desfilar neste verdadeiro quitute automotivo que é um hotrod.
Ficam muito diminuídas e distantes as broncas com o mecânico pela demora, com o pintor pelo tom inexato, com o instalador pelo arranhão fora de hora.
Aí acontece a saudade daquilo tudo e a vontade perturbadora de querer fazer outro e passar menos trabalho ( como se fosse possível...) com a experiência que adquiriu.
Eu vejo, finalmente, minha mulher sorrir, diante do carro e dizer: - Ficou lindo !, mas negar-se a andar em algo tão chamativo... Eu vejo meu filho dizer: - Pai, tu tens um Hot Wheels gigante !
O ronco do motor forte e poderoso, na avenida larga, vai preenchendo teu ser, que agora é todo gasolina e potência.
Aí eu me lembro que ainda não está de todo terminado e que preciso garimpar o Ebay atrás daquela peça exclusiva.
Ao estacionar na garagem e desligar o motor, se pode sentir ainda o coração derramando uma hemorragia de prazer por uma história que foi construída com muito esforço e dedicação.
Aí, ao apagar a luz, e admirar a silhueta reluzente de seu hot, percebe-se a uma sensação diferente. Uma sensação única, exclusiva, jamais sentida, assim como um hotrod.
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